O vice-presidente do ISCAL, José Luís Silva, publicou recentemente um artigo de opinião no jornal ECO onde defende que estudar Contabilidade continua a ser uma aposta segura e estratégica para o futuro.
No texto, o responsável sublinha que a profissão de contabilista não está em declínio, mas sim a atravessar um processo de transformação profunda. “O que está em risco não é a profissão de contabilista, mas sim a sua versão tradicional”, afirma. Segundo José Luís Silva, as novas tecnologias, a automação e a inteligência artificial vieram alterar a forma de trabalhar, mas não diminuíram a importância do papel humano.
O vice-presidente destaca que as tarefas rotineiras tendem a ser automatizadas, libertando tempo para que os profissionais se concentrem em funções de maior valor acrescentado. “Os contabilistas deixaram de ser meros registos de números para se tornarem intérpretes de informação, tradutores de números em decisões estratégicas”, refere.
Neste novo contexto, surgem oportunidades em áreas como a consultoria financeira, a gestão fiscal e de risco, a auditoria de sistemas automatizados e a sustentabilidade empresarial.
José Luís Silva reforça também o papel fundamental das instituições de ensino superior na adaptação da formação às novas exigências do mercado. “As instituições têm a responsabilidade de atualizar os objetivos de aprendizagem e os conteúdos programáticos, de modo a preparar os estudantes para os desafios do futuro”, defende.
O artigo termina com uma mensagem otimista sobre o papel da Contabilidade na sociedade. “A Contabilidade não está em extinção; pelo contrário, continua em expansão. Foi, é e será essencial para compreender o presente e construir o futuro”, conclui o vice-presidente do ISCAL.
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