Pedro Pinheiro, Presidente do ISCAL, escreveu um artigo de opinião para o Jornal Económico no qual afirma que a ideia tradicional de que o diploma garante automaticamente um emprego já não corresponde à realidade atual.
No texto, Pedro Pinheiro refere que vivemos numa era pós-diploma, em que o mercado de trabalho valoriza mais a capacidade de aprendizagem contínua e de adaptação do que o simples facto de concluir um curso superior. “A grande questão deixa de ser como evitar ser substituído para passar a ser como aproveitar esta transformação para crescer e ganhar relevância num mundo cada vez mais digital”, afirma.
O presidente destaca que as competências técnicas continuam a ser importantes, mas que as chamadas soft skills assumem hoje um papel determinante. Pensamento crítico, flexibilidade, criatividade e resiliência são, segundo Pedro Pinheiro, fatores decisivos para quem quer manter a sua relevância num contexto profissional em permanente mudança. “Num ambiente em constante transformação, quem souber interpretar informação, adaptar-se rapidamente e agir com confiança diante da incerteza terá sempre um lugar privilegiado”, refere.
Pedro Pinheiro sublinha também que a formação contínua e o investimento em literacia digital deixaram de ser opcionais. São, cada vez mais, um requisito básico para quem pretende acompanhar as exigências do mercado. “Quem investir desde já na literacia digital não está apenas a acompanhar o mercado, está a posicionar-se à frente dele”, defende.
O artigo termina com uma mensagem clara: a empregabilidade deve ser encarada como um processo dinâmico e contínuo, que se prolonga muito para além da obtenção do diploma. Adaptar-se, aprender e evoluir são, segundo o presidente do ISCAL, passos essenciais para aproveitar as oportunidades que a transformação em curso está a gerar.
Artigo na íntegra disponível em: A verdade incómoda sobre a empregabilidade na era pós-diploma
