[9 de maio de 2019 .:. Seminário .:. 12h30 .:. Auditório 2]
O Seminário II - Produção Científica no ISCAL acontece a 9 de maio, pelas 12h30, no auditório 2 do ISCAL, e terá como oradoras convidadas as docentes do ISCAL Carla Martinho e Margarida Piteira. A moderação estará a cargo da Pró-Presidente para a Investigação, Mariya Gubareva.
A entrada livre sujeita a inscrição prévia através do e-mail research@iscal.ipl.pt
Cartaz - Seminário II - Produção Científica no ISCAL
Biografias e resumos das intervenções
Área de Contabilidade e Auditoria
Professora no ensino superior desde 1993. Licenciada em Matemática Aplicada às Ciências Atuariais pela FCT/UNL, mestre em Matemática Aplicada à Economia e à Gestão pelo ISEG/UTL e doutorada em C. Educação e Desenvolvimento pela FCT/UNL. Desenvolve investigação e metodologias quantitativas aplicadas, métricas de avaliação e avaliação de desempenho. É membro da SPM, da SPE e da AEDEM. Atualmente é professora adjunta no ISCAL.
“Fiabilidade do indicador do PMP para aferir as práticas de pagamento dos municípios portugueses”
Em 2008, o Governo português aprovou o Programa "Pagar a Tempo e Horas", com o objetivo de reduzir os prazos de médios de pagamento (PMP) praticados por entidades públicas. Assim, a investigação realizada pretendeu concluir sobre se a fórmula de cálculo do indicador do PMP permite obter informação fiável quanto às práticas de pagamento dos municípios portugueses.
Foi analisada a informação referente aos PMP, às dívidas a pagar consideradas no indicador e ao valor da conta 268"Credores diversos", de 2008 a 2017. Como principal conclusão, salienta-se o facto o indicador do PMP não permitir obter informação fiável quanto às práticas de pagamento dos municípios portugueses, dado que aqueles parecem manipular as regras da Contabilidade Pública, obtendo PMP mais reduzidos. Assim, a informação divulgada quanto aos PMP não permite concluir que os mesmos se têm vindo, efetivamente, a reduzir de forma significativa e estrutural.
Área de Ciências da Informação e Comunicação
Doutorada em Sociologia Económica e das Organizações, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa (UL); e, Mestre em Comportamento Organizacional, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Atualmente Professora Adjunta Convidada no ISCAL. Foi também Professora Auxiliar no ensino superior universitário. É investigadora integrada no SOCIUS (Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações)/CSG (Consórcio de Investigação em Ciências Sociais e Gestão) do ISEG/UL. Tem lecionado nas áreas da Gestão de Recursos Humanos, Comportamento Organizacional, Inovação e Empreendedorismo e Metodologias de Investigação, em diversas universidades públicas e privadas. É também consultora na área de Comportamento Organizacional. Autora do livro Construção Social da Inovação, e autora de outros capítulos de livros e artigos científicos nas áreas da inovação, conhecimento, criatividade e GRH.
“Da Criatividade à Inovação: O Caso do Instituto Politécnico de Lisboa”
A investigação que se apresenta, insere-se num conjunto de estudos que têm sido desenvolvidos ao longo do tempo pela autora, remontando a sua génese à perspetiva da construção social da inovação (Piteira, 2014); percorrendo o tecido empresarial de base tecnológica, a área da saúde, e mais recentemente, o setor da educação. Os outputs que se apresentam no presente seminário são originários do Projeto CREATUS, do qual emergiram alguns estudos de caso, entre eles o caso do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL). O cenário da investigação assentou na compreensão do estado criativo das Escolas do Instituto Politécnico de Lisboa, segundo os seus potencial e desempenho criativos, tendo em conta a definição futura de eficientes estratégias de inovação. Assim, adotou como grelha de trabalho, para responder a este problema de investigação, o modelo dos 4 P`s concebido por Rhodes (1961); e, posteriormente desenvolvido por Simonton (1990) e Runco (2004, 2007a e b). Recorreu-se à estratégia metodológica do estudo de caso, triangulando-se várias fontes (entrevistas, documentos institucionais, análise dos sites institucionais e outra documentação/dados produzidos pelos mass media). O campo empírico foi constituído pelas 8 Escolas do IPL, divididas em 4 áreas, a saber: i. Artes (Dança, Música, Teatro e Cinema); ii. Contabilidade e Gestão; iii. Tecnologias da Saúde e Engenharia; iv. Educação e Comunicação Social. Comparados os dados, identificaram-se as características criativas, em termos de potencial e desempenho criativos, presentes entre estas escolas. Assumindo a inovação como uma construção social, e partindo da dimensão criatividade, discorrem-se potenciais estratégias que potenciem o IPL, no conjunto das suas escolas, como um modelo de inovação no setor do ensino superior em Portugal.
Moderação